Podemos
considerar que o binômio patrimônio/identidade congrega tudo aquilo que
escolhemos de nossa cultura para ser transmitido às futuras gerações.
Partindo dessa premissa esta oficina objetiva promover reflexão sobre
práticas de preservação do patrimônio cultural na cidade Assis/SP,
focalizando suas articulações com a arte, a memória, a educação em bens
culturais, a tutela dos acervos e a política, destacando elementos
presentes na obra Assis em Mosaico: caminhos para a construção de uma
história (1905-1955). Este livro sinaliza como a política partidária se
tornou o motor propulsor da vida assisense nos seus primeiros 50 anos de
história e, como esta política, em alguns momentos, frutificou em
programas de preservação da memória e do patrimônio, ao longo das
últimas décadas, período no qual se acentuou a necessidade de
preservação do chamado patrimônio histórico/cultural/natural. Com isso,
as discussões relacionadas ao que preservar, como e porque têm se
acirrado. As ações desenvolvidas pela sociedade voltadas para a
preservação do patrimônio aparecem como iniciativas de grupos que assim
entendem ser seu papel ou que resolvem ocupar o vazio deixado pela
ausência de uma ação efetiva do Estado (municípios, governos estaduais e
governo federal) nesse campo. Tornou-se assim, relevante a capacitação
de profissionais que possam propor soluções acerca dos problemas de
ordem patrimonial, bem como a sugestão de novas técnicas de preservação,
gestão e qualificação de bens culturais/naturais. Assim como as
iniciativas dos movimentos sociais em exercer seu direito de escolha de
bens a serem preservados, atribuir valores, encaminhar propostas de
tombamentos e registros, a realização de ações preservacionistas espelha
uma disposição da sociedade em compartilhar, de maneira responsável, as
ações de salvaguarda de seu espólio cultural. No âmbito local, as
premissas são as mesmas. Nesse sentido, esta oficina objetiva discutir a
problemática dos bens culturais, utilizando como mote estudos de caso
bem sucedidos de preservação patrimonial, no âmbito local, regional e
nacional.
AUGÉ, M. Não-Lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas: Papirus, 2003.
BABELON, J. P. & CHASTEL. La notion de patrimoine. Paris, Liana Levi, 1994.
BAUDRILLARD, J. Cultura do Simulacro – Filosofia e Modernidade em J. Baudrillard. São Paulo:Loyola, 1988.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Editora Perspectiva S.A, 1974.
Caderno I-papo. (Imaginário e práticas aproximativas do patrimônio). Base Avançada de Cultura e Extensão – Ruínas Engenho S. Jorge dos Erasmos – USP, 2008.
Caderno Vou-Volto. Base Avançada de Cultura e Extensão – Ruínas Engenho S. Jorge dos Erasmos – USP, 2008.
CHOAY, François. A alegoria do patrimônio. São Paulo, Estação liberdade, 2001.
DEBORD, G. A sociedade do Espetáculo. 4ª ed. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
FONSECA, Maria Cecília Londres. O Patrimônio em Processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ IPHAN. 1997.
FUNARI, Pedro Paulo Abreu; PELEGRINI, Sandra de Cássia Araújo. Patrimônio Histórico e Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
HORTA, Maria de Lourdes Parreiras. Guia Básico de Educação Patrimonial /Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Museu Imperial, 1999.
JEUDY, Henri Pierre. Espelho das cidades. RJ, Casa da Palavra, 2005.
LORENÇO, Maria C. França. Museus para sempre. In ALMEIDA, M. C. B. (coord.) Guia de Museus Brasileiros. São Paulo: Edusp/CPC, 1997 (p.7-11).
Bens móveis e imóveis inscritos nos livros de tombo do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Brasília: Ministério da Educação e Cultura, Secretaria da Cultura, Subsecretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Fundação Nacional Pró-Memória, 1982.
LE GOFF, Jaques. ENCICLOPÉDIA EINAUDI, vol. 1: Monumento- Documento, Porto, Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1994.
LEMOS Carlos A. C. O que é patrimônio histórico. São Paulo: Editora Brasiliense S.A., 1981. 115p.
LONDRES, Cecília. Celebrações e saberes da cultura popular: pesquisa, inventário, crítica, perspectivas. Rio de Janeiro: FUNARTE, IPHAN, CNPCP, 2004.
BREU, Regina; CHAGAS, Mário (orgs.). Memória e Patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
MENESES, Ulpiano T. Bezerra de. Para que serve um museu histórico? In: Como explorar um museu histórico. São Paulo: Museu Paulista, USP, 1992.
Páginas eletrônicas referentes aos organismos de preservação cultural: ICOMOS, ICOM, IPHAN, UNESCO (Congêneres nacionais, internacionais, estaduais e municipais)
RIEGL, Alois. O Culto moderno dos monumentos: sua essência e sua gênese.Tradução Elaine Ribeiro Peixoto e Albertina Vicentine. Goiânia: Ed. Da UGG. 2006.
Bibliografia:
AUGÉ, M. Não-Lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas: Papirus, 2003.
BABELON, J. P. & CHASTEL. La notion de patrimoine. Paris, Liana Levi, 1994.
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BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Editora Perspectiva S.A, 1974.
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LORENÇO, Maria C. França. Museus para sempre. In ALMEIDA, M. C. B. (coord.) Guia de Museus Brasileiros. São Paulo: Edusp/CPC, 1997 (p.7-11).
Bens móveis e imóveis inscritos nos livros de tombo do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Brasília: Ministério da Educação e Cultura, Secretaria da Cultura, Subsecretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Fundação Nacional Pró-Memória, 1982.
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RIEGL, Alois. O Culto moderno dos monumentos: sua essência e sua gênese.Tradução Elaine Ribeiro Peixoto e Albertina Vicentine. Goiânia: Ed. Da UGG. 2006.
